"Na escuridão havia uma mente. A mente estava sozinha na escuridão, porque a escuridão era, em si, quase perfeita solidão. A mente não tinha corpo. Não tinha olhos com os quais ver que não havia nada ao seu redor para ver. Não tinha boca para gritar, e não tinha mãos para se segurar, sem sentido, por libertação. Era pensamento e memória, sozinha, sem ao menos a distração da agonia física."
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
A beleza intensa da noite me cativa
Um presente dado das trevas, das sombras que se ocultam nas sombras.
Das trevas a dádiva, a besta que consome.
Clamando sem parar pela vida dos homens, pelo ardente sabor que pulsa em suas veias
Eles dizem que eu não posso ser isto.
Que eu me escondo da face do dia.
Mesmo que seja verdade, eu não posso domar o que me consome
A besta , a fome, eternas companheiras, mate ou seja morto, consuma, ou seja consumido.
Eu não posso domar a fome em mim
Esgueirando nas sombras das ruas, procurando por você, ninguém pode se meter comigo.
Então prove minha dor, e sinta minha ruína.
A fome que a mim foi presenteada.
Caçando, com presas, no escuro, me escondo.
Sentindo, caindo, odiando, parece que estou morrendo.Odiando viver.
Prove minha dor, caçador, assassino eterno,eu não quero viver.
Você diz que eu estou levando sua vida, sempre me incomodando.
Eu não suporto mais isso, esta me matando,consumindo.
Olha-me por cima, e eu te pergunto, o que você vê?
Aceite o presente da noite, e seja como eu.
Nada é tão animador se escondendo para sempre
Estão me procurando, e você esta me caçando....
†Alesson Ľäsðmбяå†
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