"Na escuridão havia uma mente. A mente estava sozinha na escuridão, porque a escuridão era, em si, quase perfeita solidão. A mente não tinha corpo. Não tinha olhos com os quais ver que não havia nada ao seu redor para ver. Não tinha boca para gritar, e não tinha mãos para se segurar, sem sentido, por libertação. Era pensamento e memória, sozinha, sem ao menos a distração da agonia física."
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Eu rasgo a noite com minhas mãos
Enquanto sussuro ao além dores e prantos de um mundo infame
Segundos e horas e tudo vai se desfazendo em morte.
O mundo se entregou a glória do sofrer e meu pés molhados se movem
Pegadas rubras, sobras de um oceano de sangue escuro....
Lentamente caminhando em direção a lua
enquantos os olhos cintilam dor e destruição
Caminhando lentamente
Pronto para provar o sabor da loucura
Um brinde a loucura, e o os céus choram por medo do além
Cada segundo, movendo,se desfazendo
Enfim...
Morto...
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