Eu não quero me largar em noites frias e escuras por conta de pensamentos vazios e sem base.
O passado ficou para tras no vazio da inquietude sempre vagará. O alimento do real é composto por energia daquilo que alimentamos. Deixe morrer de fome, e tudo se misturará a noite e escuridão.
Não que isso faça diferença, o que quero dizer, é que sempre fará parte da essência, sempre haverá o sabor gélido daquilo que virou sangue, que sirva de lição.
Todos os dias milhares de pensamentos insanos cercam nossas mentes e nos pegamos em divagações completamente bizarras, se entregar ao perdido é como se jogar ao vazio em busca de uma resposta no meio do caminho, que pode ou não ser descoberta, mas que esta fadada a morte.
Nem sempre temos que saber de tudo, nem sempre temos que entender tudo, nem sempre será o frio o seu conforto como nem sempre seus pensamentos estão corretos.
A fragilidade da noite é como o calmo mar, pacífico e convidativo, como dentro de nos pode mudar completamente ao ver de um simples vento, uma nuvem, nuvem escura essa, que pode ser apenas um dizer..uma palavra..uma frase..um atitude sem sentido.
"Na escuridão havia uma mente. A mente estava sozinha na escuridão, porque a escuridão era, em si, quase perfeita solidão. A mente não tinha corpo. Não tinha olhos com os quais ver que não havia nada ao seu redor para ver. Não tinha boca para gritar, e não tinha mãos para se segurar, sem sentido, por libertação. Era pensamento e memória, sozinha, sem ao menos a distração da agonia física."
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