"Na escuridão havia uma mente. A mente estava sozinha na escuridão, porque a escuridão era, em si, quase perfeita solidão. A mente não tinha corpo. Não tinha olhos com os quais ver que não havia nada ao seu redor para ver. Não tinha boca para gritar, e não tinha mãos para se segurar, sem sentido, por libertação. Era pensamento e memória, sozinha, sem ao menos a distração da agonia física."
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Os sinos tocavam sinais de morte enquanto os mortais voltavam para suas casas.
Os lamentos tristes pela noite eram soados dentro daquela pequenas casas.
O homem sabia que algo esperava, que algo se esgueirava atrás de sua vida.
Lampejos de morte e tudo era resumido a medo.
O cheiro e o sabor da vida eram acentuados pelo terror
Cada segundo naquele lugar era sublime
Tochas clareavam o feudo
E o cheiro de grama invadia todo o lugar
A dama entrava em sua carruagem e partia rumo ao castelo
Os guardas rezavam para que não fosse daquele jeito
Ela saiu quando notou o silêncio e sua carruagem parada em meio ao nada
Do lado de fora apenas manchas rubras e o forte cheiro do rubro
Segundos e antes que suas lágrimas caíssem seu corpo foi domado.
Os minutos de terror deram lugar ao prazer
E a vida começou a sorrir enquanto ia embora
Sentia cabelos longos tocarem-lhe a face enquanto os caninos drenavam-lhe a vida
As mãos dançavam sobre seu corpo lentamente
Enquanto as mãos pairavam eu seu corpo clamando por prazer
Os sentidos se misturaram
O prazer era visível
a morte inevitável
Caiu ao estofado da carruagem com lentidão
E enquanto secava meus lábios podia ouvir em minha mente seus gritos de ódio
O que quer que fosse me fazia bem
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