Ela clamou por séculos, beijou todo seu corpo e o excitou ao máximo.
Ele sabia que ela seria capaz de tudo para provar mais um pouco.
Seus corpos dançavam na escuridão, pálidos, agora quentes e suados
A respiração ainda que desnecessária era ofegante e seus mais íntimos pensamentos revelados.
Ele pairou por sobre sua mente, com lascívia e luxuria, fazendo tudo que a levasse ao ápice.
Os pelos do seu corpo feminino se arrepiaram por completo, e a sensação gélida subiu a espinha
As mãos dele percorreram seu corpo e então rasgou seu próprio pulso.
A maré rubra caiu como uma cachoeira por sobre ela.
Sua língua saía em busca do sabor vivo, ficou completamente molhada.
Seu pescoço, seus rosto, os seios, a barriga, cada curva, tomada pelo manto vinho.
Inclinou seu corpo para frente em excitação e ele a possuiu ali..
Levou o pulso aos seus lábios, fazendo com os dedos o caminho para sua boca.
Ela provou e se alimentou do seu sangue enquanto o ritual começava.....
Alesson Lasombra
"Na escuridão havia uma mente. A mente estava sozinha na escuridão, porque a escuridão era, em si, quase perfeita solidão. A mente não tinha corpo. Não tinha olhos com os quais ver que não havia nada ao seu redor para ver. Não tinha boca para gritar, e não tinha mãos para se segurar, sem sentido, por libertação. Era pensamento e memória, sozinha, sem ao menos a distração da agonia física."
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