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Produtor Cultural e Audiovisual

quinta-feira, 16 de setembro de 2010


Minha pele se desfaz em areia, dando lugar a minha carne.
O frio toma conta dos meus nervos enquanto meu sangue gelado corre lentamente pelas veias.
Minha alegria recai ao chão em pó, o pó que forma o deserto gélido da tristeza.
Caminhando só,apenas meus passos e um mundo de tristeza e rancor.

A mágoa penetra a alma, os sentimentos ficam fúnebres
As memórias, formam um doce caminho para o inferno.
Elas pairam como raios de sol coloridos em meio ao meu mundo escuro.
Atraentes, porem mortais.

Os passos lentos ganham pegadas e a chuva de areia vem por sobre mim.
O clamor do desespero, somado aos prantos da angustia.
A verdade é a duvida e a duvida é o rei do meu lar.
Que os urubus aproveitem minha carne
E que os demónios de saia tomem o meu sangue ainda quente.

Tome o que é teu, o terra maligna e que o meu sangue seja cobrado
Que a terra me jogue para fora, como verme mal visto.
Que os humanos caiam por sobre a verdadeira face do caos

Que os meus novos passos adentrem a alma daqueles que conhecem a vida
E que o ar seja tomado pela frieza da minha verdade
sem sentido
e sem sentimento eu clamo pelo meu adeus.

talvez....

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Myself

Myself
Deixe-me invadir a tua alma, e aos poucos como sombras me misturar em tua essência, elevar-te ao prazer e consumir os teus desejos com o fogo ardente da eternidade.