O vento parte a alma com seu caminho gélido e sua textura laminada.
Os teus momentos se vão e tudo que querer é a verdade
Dos teus olhos o desespero alimenta o que hoje é um oceano,
Um oceano negro carregado de emoções e prantos
Avivado por angustia e confiança.
A pele fria inflama e os olhos escurecem com um rubro doentio.
O sol saudá o mundo vagarosamente enquanto o vento ainda frio levanta os seus longos cabelos
Ele se despede da brisa e por um segundo por sentir o quando era confortante
O coração pulsa, o sangue nos teus lábios secaram e as o teu olhar tornou-se vazio
suas roupas são levadas para trás o vento anuncia com honra e celeridade os raios que tocam a sua pele segundos depois.
Seus olhos fagulham enquanto as chamas percorrem até o sangue lentamente e se espalham com extrema velocidade por cada uma delas
Ele sente o pulsar forte da maldição, os seus pensamentos estão nela
O teu sangue correrá nas veias dela
e então tudo deu lugar a chamas
O sol se inclina para cima e suas veias ingneas de paixão e ódio
Transformam seu sangue e seu corpo em pó.
A brisa continua e ele se une a ela.
Poucos segundos nada mais restara, apenas lembranças, uma ponte e um crânio com caninos pontiagudos.
Ele falhou?Não, talvez ela tivesse decidido o seu caminho....
"Na escuridão havia uma mente. A mente estava sozinha na escuridão, porque a escuridão era, em si, quase perfeita solidão. A mente não tinha corpo. Não tinha olhos com os quais ver que não havia nada ao seu redor para ver. Não tinha boca para gritar, e não tinha mãos para se segurar, sem sentido, por libertação. Era pensamento e memória, sozinha, sem ao menos a distração da agonia física."
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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Myself

Deixe-me invadir a tua alma, e aos poucos como sombras me misturar em tua essência, elevar-te ao prazer e consumir os teus desejos com o fogo ardente da eternidade.
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