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Produtor Cultural e Audiovisual

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

One more time

Mais uma vez, eu estou perdido em meus pensamentos.
Mais uma vez eu me jogo naquele labirinto frio e solitário feito de pedra e prantos.
Rompendo com a vontade louca da realidade, e acrescentando padrões rubros ao mundo.
O que esta acontecendo?

Quem sois vos que me abraça com calor mesmo que me traga frio?
Como pode no deserto sem areia fazer-me sucumbir a sede que não água?
A sanidade contenta-se em jogar cartas com o desespero
Enquanto me pego acariciando a verdadeira fonte do meu prazer.


Ela titubeia, paira, e agita, seus cabelos dançam
Quem sóis vós deusa das minhas lágrimas?
Como cai sobre mim tal prazer em desgraça eminente?
Os pelos se eriçam, a mente se inflama.
Os pulsos sangram vorazmente enquanto a vida se despede com um beijo frio.

Os sinos estão distantes, e eu percebo que nunca havia prestado tanta atenção em sua doce melodia.
Sentado na alameda eu cato pedaços de glórias rompidas
De honras manchadas e de coragens vencidas.
Seu sabor é amargo, e sua aparência singela.

Os campos são escuros e o vento sopra suavemente.
É um baile do desespero, é um lugar de desencanto belo.
Um paradoxo no mundo noturno...

†Alesson Ľäsðmбяå†

Myself

Myself
Deixe-me invadir a tua alma, e aos poucos como sombras me misturar em tua essência, elevar-te ao prazer e consumir os teus desejos com o fogo ardente da eternidade.