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Produtor Cultural e Audiovisual

segunda-feira, 26 de julho de 2010





Os sinos tocavam sinais de morte enquanto os mortais voltavam para suas casas.
Os lamentos tristes pela noite eram soados dentro daquela pequenas casas.
O homem sabia que algo esperava, que algo se esgueirava atrás de sua vida.
Lampejos de morte e tudo era resumido a medo.

O cheiro e o sabor da vida eram acentuados pelo terror
Cada segundo naquele lugar era sublime
Tochas clareavam o feudo
E o cheiro de grama invadia todo o lugar
A dama entrava em sua carruagem e partia rumo ao castelo

Os guardas rezavam para que não fosse daquele jeito
Ela saiu quando notou o silêncio e sua carruagem parada em meio ao nada
Do lado de fora apenas manchas rubras e o forte cheiro do rubro
Segundos e antes que suas lágrimas caíssem seu corpo foi domado.

Os minutos de terror deram lugar ao prazer
E a vida começou a sorrir enquanto ia embora
Sentia cabelos longos tocarem-lhe a face enquanto os caninos drenavam-lhe a vida
As mãos dançavam sobre seu corpo lentamente
Enquanto as mãos pairavam eu seu corpo clamando por prazer

Os sentidos se misturaram
O prazer era visível
a morte inevitável
Caiu ao estofado da carruagem com lentidão
E enquanto secava meus lábios podia ouvir em minha mente seus gritos de ódio
O que quer que fosse me fazia bem

domingo, 25 de julho de 2010

http://www.walldesk.net/pdp/1024/01/12/Alone-at-Last.jpg


Dúvida (derivado do Latim dubitare) é um estado mental ou uma emoção entre acreditar e desacreditar. Ela é a incerteza ou desconfiança de um fato, uma ação, de uma asserção ou de uma decisão. Para que se estabeleça a dúvida em geral é necessária uma noção de realidade do fato em que existe a suspeita, e isto pode adiar a decisão de ações relevantes ao fato pois podem estar incorretas ou incompletas.

sábado, 24 de julho de 2010



Os sons e as memórias ressoam mais uma vez
Sons distorcidos de violinos cantam lamurias ao tempo
Cortinas de sangue tapam o sol negro que não mais brilha
A poeira recobre as cinzas, tudo virou pó

Corroído e maculado o mundo clama por sangue
Talvez para seu sustento ou talvez por sua vingança
Sorrisos ao vento vindos das trevas
Lamentos vindo de baixo da terra

Poucos fogem e se escondem
As trevas se unem em busca de um novo sonho
O teor da vida tornou-se junto com tudo pó
Deixando em agonia os que ainda respiram


A verdade dentro de cada um
Não existe compaixão, muito menos misericórdia
O mundo é um lugar para os malvados...

Passos lentos e suaves, silenciosos e mortais
O medo toma conta enquanto se debruça e geme
Tenta gritar,mas seu pescoço sofre pressão
Aos poucos a dor da lugar ao orgasmo

Os sentimentos desaparecem, as crenças perdem forma
A vida vai indo cada vez mais rápido e então tudo escurece
Saciado , o som vem,o corpo tomba e a besta se cala.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

entre....


Caminhava por sobre a grama cinza enquanto o dia deixava ser sufocado por nuvens negras.
Aos poucos o frio foi tomando conta do parque e eu pude ver uma pequena criança vagar.
Ela estava só, caminhava só, mas sempre em volta da árvore.
Um árvore grande,escura e retorcida

Seus galhos são grossos e antigos e em suas pontas nenhuma folha resta.
A criança corria e as vezes tocava na árvore que tanto admirava.
Seus olhos cintilavam alegria, mas eu sentia cheiro de medo.
A criança me viu e correu para me abraçar.

Eu aprendi a ama-la e ela chorava tristeza e clamava por paz.
Eu vaguei com ela por poucos lugares mas no fim ela sempre voltava a árvore.
Seus olhos com inspirações do universo me deixaram e sua loucura em mim habitou.


Eu fui até ela várias vezes e ela até mim..
Mas mesmo em pós morte eu descobri.
Que aquela imensa árvore sempre estaria entre nós...



Alesson Lasombra

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Vampire


As flores balançam lentamente enquanto sol morre dando lugar a uma imensidão negra..
A noite desliza por sobre o corpo do céu e toma o seu reino.
Os segundos param e o sangue pulsa cada vez mais rápido.
Noites sem fim...

Seus pés sensíveis como cristal caminham pela terra fria e escura
Sua sombra dança por sobre a maré de loucura que sua presença causa
Suas mão dançam por sobre o corpo em rodopiantes devaneios nocturnos
Pouco a pouco.....

Sua voz entoa canções de alegria,
E o seu sorriso ainda que perfeito traz maleficiência a cada momento
Seus olhos tingem de rubro sua pele pálida como a lua
E os seus tons antes alegras cantam à noite a sinfonia dos horrores.

Em seus braços o lema da paixão,
Em seus corpo o caminho do inferno
Em suas curvas a verdade sobre o prazer
Em seus olhos o desejo volupioso

terça-feira, 6 de julho de 2010

um brinde a Loucura


Os sonhos e encantos se perderam


O caminho escuro faz sussurros sibilarem palavras de morte


O encanto vai esvaecendo,as palavras vão se perdendo


Enquanto tudo vira treva


Devaneios noturnos e passagens sangrentas


O corpo implora pela morte enquanto os prantos sequestram a alma


Minutos quentes que derretem


Segundos frios que enlouquecem


A tarde morre a noite impera


Os momentos insanos dão lugar ao som


Gritos e choros,palavras e atos


Tudo vai girando em um malabarismo de contorções


A voz se espalha , os nervos se abalam


E tudo escurece.O sangue jorra de todos os lados


Os gritos de pavor dão origem a uma singela sinfonia


Com os dedos no ritmo dançam os corposDor..


A fúnebre cena segue


As mãos vão a face, tudo se mistura m um malabarismo de contorções


Na taça o rubro sabor


Na mente a insana vitória....


Um brinde a loucura....
Alesson lasombra

Myself

Myself
Deixe-me invadir a tua alma, e aos poucos como sombras me misturar em tua essência, elevar-te ao prazer e consumir os teus desejos com o fogo ardente da eternidade.