A terra cinzenta mostra o caminho, nele pequenas sombras verdes maneiam
Os olhos fundos e negros observam sem vida a paisagem negra e silenciosa
As árvores dançam lentamente fazendo cair as ultimas folhas agora negras
No chão coberto por tais folhas o sangue verte lentamente
Um imenso lago surge e aos poucos banham os pés dos inocentes
Um lago que canta o caos
Um luar que dança solidão
A felicidade corre desesperadamente esperando viver
E lentamente vai sucumbindo a estranha música que toca
Pedaços de verdades, misturas de ilusão
Em maquinações de maleficia tudo se torna rubro
Um negro piano sussurra dores e pranto
Enquanto na corda do violino soa a nota de solidão
Os mortais boiam como algas mortas no lago rubro
Os animais pútridos forma estradas para as mansões escuras
O céu não existe e o inferno sorri
A queda,a destruição...Alesson Lasombra